sábado, 21 de agosto de 2010

ENCERRAMENTO DE ESCOLAS- A DESTRUIÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA CONTINUA!

Deixamo vos o editorial do jornal público, que não faz coro com  a total concordãncia que grassa pelo país a começar pelos guardiões da democracia que são os autarcas:
" A ministra isabel alçada não deve conhecer muito bem as agruras do Inverno de trás-os-Montes. a ministra da educação está convencida de que quando os pais dos alunos das escolas que vão fechar em Setembro descobrirem as maravilhas dos centros que passarão a frequentar ou as comodidades dos autocarros que os irão transportar, abraçarão sem equívocos a estratégia do governo. Os autarcas estão convencidos que na sua essencia, a ideia de encerrar 701 escolas do ensino básico até nem é má de todo, desde que o governo aumente a verba destinada para financiar os custos dos transportes: Nestas duas posições  não há apenas uma visão estreita da realidade; há também a preocupação de viver a curto prazo sem olhar para os custos que, no futuro estas medidas irão ter nas zonas mais vulneráveis do território nacional. Para começar , a ministra Isabel Alçada não deve conhecer muito bem as agruras do inverno, por exemplo, de Trás-os-montes. Se conhecesse, dificilmente poderia acreditar que um pai ou uma mãe ficariam felizes ao saber que, para irem à escola,  os seus filhos deixariam de atravessar para terem de percorrer de madrugada 20 ou 30 quilómetros de estradas geladas. Da mesma forma que os autarcas das zonas deprimidas, que encolheram os ombros e estão dispostos a trocar a prazo professores por subsídios , não precebem que , com estas medidas, estão a acabar a prazo com a vida nas comunidades mais pequenas. em muitas localidades, a última figura que resta a representar o estado é o professor ; no interior profundo, a sobrevivência económica depende do emprego público. ao dispensar a prazo os professores (e os auxiliares acrescentamos nós, também são gente), sabem ou deviam saber o risco que correm: o de acelararem o fim do mundo rural português". Este editorial politicamente incorrecto tem frases como "emprego público", professor a representar o estado e mundo rural português, o que o configura num texto tipo PREC, ou num editorial do avante. inconcebível num jornal de referência, para o qual só existe Lisboa e Porto

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