quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cortes salariais no sector privado inevitáveis segundo Passos Coelho, e apoiados pela troika... eis o corte que se segue! afinal mais meia hora não chega!

Comunicado da ‘troika' defende que "os salários do sector privado deverão seguir o exemplo do sector público".
"A fim de melhorar a competitividade dos custos da mão-de-obra, os salários do sector privado deverão seguir o exemplo do sector público e aplicar reduções sustentadas", lê-se num comunicado conjunto dos membro da Comissão Europeia, Fundo Monetário e Internacional e Banco Central Europeu (BCE), que acompanham o programa de assistência a Portugal.

Jurgen Kroger, da Comissão Europeia, disse durante a conferência de imprensa que, "se no sector público se diminui o custo da mão-de-obra, o sector privado vai reagir porque mais pessoas tenderão a ir para o sector privado".

O responsável de Bruxelas declarou ainda que "Portugal tem um grande problema de competitividade e há duas maneiras de melhorar: pagar menos à mão de obra e aumentar a produtividade".
Recorde-se que há menos de um mês foi o próprio primeiro-ministro a defender que é "inevitável a redução de salários no sector privado". No congresso dos economistas, Pedro Passos Coelho defendeu que a "racionalização de custos no sector privado significará, em muitos casos, um aumento do desemprego, a redução de salários" e sublinhou que este é o caminho que "teremos de fazer" se quisermos "ultrapassar a crise económica e lançar as bases do crescimento futuro".
"Sabemos que a racionalização de custos no sector privado significará em muitos casos um aumento do desemprego, a redução de salários, ou de outras compensações como o bónus, benefícios e prémios de desempenho", afirmou Passos Coelho na mesma ocasião.


Nota de tripalio: afinal para o sector privado não basta perder 15 dias de férias, ou trabalhar mais meia hora por dia... afinal os cortes salariais são "inevitáveis" meus caros...Foi assim na Grecia, cortou se salário no publico, de seguida cortou se no privado e assim lançaram o país na total recessão e na miséria. Aqui querem fazer o mesmo...agora não nos admiremos que os gregos estejam desesperados e que as pessoas lhes salte a tampa lá... por cá há mais paciencia... de seguida dirão que os trabalhadores da administração publica têm de trabalhar mais horas e assim sempre descendo, descendo a caminho da total escravidão. Uma pergunta: ainda gostam da troika e Passos Coelho, esse homem fofo?

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