domingo, 2 de setembro de 2012

Em Novembro de 2011, os economistas da UE previam défice de 3,2 para 2013: só os parvos viam ser impossível...

Deixo texto de 10 de Novembro de 2011, há menos de um ano, onde a Comissão Europeia previa défice de 3,2 para 2013 em Portugal. Lembram-se: o caminho era fácil e com contas de merceeiro, cortava-se aqui e ali , e pronto em dois anos já estava: era isto que o PSD/CDS querereriam , na certa. Mas era fácil ver que quanto mais cortes, mais recessão, menos consumo, mais desemprego. Vejamos o que nos vendiam em Novembro de 2011:

"Nas suas previsões económicas do Outono, hoje divulgadas, o executivo comunitário aponta que Portugal deverá registar um défice de 5,8 por cento em 2011, quando a meta definida no memorando de entendimento entre o Estado português e a 'troika' é de 5,9 por cento, e prevê um défice de 4,5 por cento para 2012, o objectivo traçado no quadro do programa de assistência.




As previsões são até ligeiramente mais optimistas que as do Governo português, que nas suas previsões macroeconómicas contidas no Orçamento do Estado para 2012 (OE2012), elaborado no mês passado, apontava para os valores contemplados no memorando de entendimento, ou seja, 5,9 e 4,5 por cento.



Já para 2013, Bruxelas antecipa um valor de 3,2 por cento - ainda duas décimas acima do valor máximo de 3,0 por cento contemplado no Pacto de Estabilidade e Crescimento, e a partir do qual são abertos os procedimentos por défice excessivo -, mas estas estimativas num horizonte de dois anos são feitas com base num "cenário de políticas inalteradas", ou seja, não levando em linha de conta as medidas adicionais que os governos implementam para cumprir os objetivos"

Resta agora saber se eram sinceros quando previam isto, ou se já sabiam ( como muitos diziam) que não ia ser aser assim....

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