quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Assassing, Marillion

Sou o assassino, com a língua forjada de eloqüência
Sou o assassino, fornecendo seu castigo
No sacrificial altar do sucesso, meu amigo,
Livre um estranho de um beijo,
Sem magias de remorso,
Desembainhar a lâmina dentro da voz,
Meu amigo,
Sou o assassino


Quem decora a faixa com o laço fugi
Quem camuflou a emoção no olhar fatigado
Quem esculpiu os entalhes na árvore genealógica
Quem dominou o crime misticamente em seqüência


Assassino, assassino, assassino.


Ouça como as sílabas da carnificina cortam com calma precisão,
Modeladas frases geladas arrebatam seus ouvidos e costuram a incisão de gelo,
Adjetivos de aniquilação colocam um ponto final depois da redenção,
Verbos venenosos da franqueza cruel plagiam o fervor dos assassinos,
O alfabeto do apocalipse lançando feitiço, a crença da dicção moderada.


Meu amigo, seu amigo, o assassino.


Um amigo necessitado é um amigo que sangra
Meu amigo, seu amigo, o assassino.
Um amigo necessitado é um amigo que sangra
Deixe o silêncio cruel infectar a ferida
Eu sou o assassino (seu amigo),
Assassino!


Você era um mercenário sentimental numa zona de fogo livre
Manifestando uma consciência de hollywood
Você era um elegante oponente com um feitiço monótono,
Salivação pavloviana no sinal da máquina registradora do sucesso
Um observador não-combatente, eu: o assassino, o colecionador...o desertor.
Então você resignava-se pelo fiasco, meu amigo,
E eu emergia: o estrangeiro frio,
Para extirpar o problema,
Desembainhar a lâmina dentro da voz,
Dentro da voz.
E você chama de assassinos a quem acusa assassinos?
 

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